Colégio Cecília

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Um ensino de qualidade.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Eufemismo (Betinho)

Eufemsimo

Eufemismo é uma figura de linguagem que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão. Consiste na visualização de uma expressão.

É necessário ressaltar que em uma série de materiais didáticos há exemplos inadequados de eufemismo, principalmente no que se refere à morte: "Ir para a terra dos pés juntos", "Comer capim pela raiz" e "Vestir o paletó de madeira" são comuns nesses livros.

Expressões populares têm um caráter cômico, o que pode atender em parte a intenção do eufemismo. Entretanto, seu uso em situações de grande impacto como a morte beira o grotesco e a função dessa figura de linguagem se perde. Um exemplo mais adequado é dizer que o indivíduo "partiu", ou que "deixou esse mundo".

Exemplos:

* Você faltou com a verdade. (Em lugar de mentiu)
* Ele entregou a alma a Deus. (Em lugar de: Ele morreu)
* Nos fizeram varrer calçadas, limpar o que faz todo cão... (Em lugar de fezes)
* Ela é minha ajudante (Em lugar de empregada doméstica)
* "...Trata-se de um usurpador do bem alheio..." (Em lugar de ladrão)
* Filho do mesgramado! (Ao invés de desgraçado)
* "Era uma estrela divina que ao firmamento voou!" (Em lugar de morreu) (Álvares de Azevedo)
* "Quando a indesejada da gente chegar" (Em lugar de a morte) (Manuel Bandeira)
* Ele subtraiu os bens de tal pessoa. (Em vez de furtou)
* "...Para o porto de Lúcifer." (Em vez de inferno) (Gil Vicente)
* "Verdades que esqueceram de acontecer" (em lugar de mentira) (Mário Quintana)
* Passar os cinco [dedos] -- expressão popular (Em vez de roubar)
* "Ele vivia de caridade pública" (em vez de "esmolas") (Machado de Assis)
* Ele foi morar com Deus. (Em lugar de morreu) (Gabriela Prizo)
* Ele foi convidado a sair da escola. (Em lugar de expulso da escola)
* Ele se apropriou do dinheiro do colega. (Em lugar de roubou) (Marcelo Fileti)
* Ele não foi feliz nos exames. (Em vez de: ele foi reprovado)
* Enriqueceu por meios ilícitos. (Em vez de: ele roubou)
* Querida, ao pé do leito derradeiro (Em vez de túmulo)
* O regime cubano peca sim em alguns quesitos democráticos (Em vez de ditadura)
* Em que descansas dessa longa vida, (Em vez de morres)

( Beto )

Redundância


Redundância é a repetição desnecessária de palavras ou expressões dentro de uma frase ou texto.

Para evitar que isso aconteça, em primeiro lugar, é importante que você organize suas ideias e saiba os objetivos que o levam a escrever. Quando o pensamento está organizado, fica mais fácil estruturar o texto.

Um bom modo de fazer isso é traçar um esquema, um rascunho, para visualizar aquilo que é fundamental para a sua comunicação. Depois de escrever suas ideias a respeito do assunto, você deve reler o que escreveu para verificar entre outras coisas se não houve repetição de palavras ou expressões. É preciso retirar as palavras supérfluas a fim de sintetizar as informações e não comprometer a qualidade do texto.

A repetição ou redundância pode ser usada como um recurso estilístico, mas há casos em que é necessário evitá-la, para que o texto não fique deselegante, inadequado e monótono.

Por: Ingrid Santana

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Relação entre Contexto e Sentido

RELAÇÃO ENTRE CONTEXTO E SENTIDO


O código que se usa é a língua portuguesa. A relação da comunicação depende de três fatores: Emissor, receptor, mensagem, cógido, canal e referente. Há seis funções de linguagem: emotiva, referencial, apelativa, fática, metalinguística e poética.

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

-> Na função emotiva se destaca o emissor e observa-se o envolvimento pessoal dele.
-> Na função referencial dá-se ênfase ao referene e o emissor trnasmite informações sobre o referente.
-> Na funlão apelativa merece atenção o recetor, que é melhor representado em textos publicitários.
-> Na função fática, o canal que se destaca e é inciado em cumprimentos.
-> Na metalinguística o fator essensial é o código. Seu opbjetivo é a referência a própria linguagem.
-> Quando se enfatiza a mensagem ou texto trabalhada na melhor forma de linguagem a função é poética.


Equipe: Bruno, Igor, Faillan, Humberto e Tereza.

Antítese:
Antítese é uma figura de linguagem que consiste na exposição de ideias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Esse recurso foi especialmente utilizado pelos autores do período Barroco. O contraste que se estabelece serve, essencialmente, para dar uma ênfase aos conceitos envolvidos que não se conseguiria com a exposição isolada dos mesmos. É uma figura relacionada e muitas vezes confundida com o paradoxo. Várias antíteses podem ser feitas através de Amor e Ódio, Sol e Chuva, Paraíso e Inferno, Deus e Diabo.
A antítese é a figura mais utilizada no Barroco, estilo de época conhecido como arte do conflito, em que também há presença de paradoxos, por apresentar oposições nas idéias expressas.

Exemplo: Nasce o Sol, e não dura mais que um dia; Depois da Luz se segue à noite escura; Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas e alegrias.

Sendo antítese, as palavras “luz e noite escura” e “tristezas e alegrias”.

Aluna: Lara Dias

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Hipérbole

A hipérbole é um exagero intencional com a finalidade de tornar mais expressiva a idéia. De uso cotidiano ou literário, a hipérbole é uma das figuras de linguagem mais expressivas da língua.

- Exemplo de frases faladas:

“Já falei mil vezes com esse menino e ele não me obedece”.

“Faz umas dez horas que essa menina penteia esse cabelo”.

“Já faz séculos que esse menino não toma banho, que, quando ele tirar essa roupa, ela vai sair correndo gritando: Me lava, por favor!”

"Eu chorei rios de lágrimas."

"Você me faz morrer de rir"

POR: Lara Abreu

Relação entre sentido e contexto




Para melhor compreensão das funções de linguagem, torna-se necessário o estudo dos elementos da comunicação.

Elementos da comunicação

emissor - emite, codifica a mensagem
receptor - recebe, decodifica a mensagem
mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor
código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem
referente - contexto relacionado a emissor e receptor
canal - meio pelo qual circula a mensagem
Obs.: as atitudes e reações dos comunicantes são também referentes e exercem influência sobre a comunicação

Funções da linguagem

Função emotiva (ou expressiva)
centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.

Função referencial (ou denotativa)
centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos.

Função apelativa (ou conativa)
centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

Função fática
centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

Função poética
centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas etc.

Função metalingüística
centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem.

Obs.: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.

Equipe: Milene Sodré, Lara Abreu, Lara Dias, Carolina Lima e Ingrid Morais

Repetições exageradas



O equilíbrio é uma das principais virtudes de um redator. Por isso, repetir exageradamente palavras, expressões e terminações vocabulares é, obviamente, algo a ser evitado ao máximo. Tome cuidado principalmente com a repetição de sons finais (ecos), de verbos no gerúndio, da palavra “que” e de vocábulos em geral.

Ex: de repetição exagerada: O senhor Maneco estava procurando um trabalho, porem o senhor Maneco não conseguiu o trabalho, disseram para o senhor Maneco que ele já estava muito velho e não poderia mais trabalhar!

Alterar a posição de idéias na construção do texto ou omitir um vocábulo já citado auxilia na eficácia da mensagem que se pretende transmitir.

Ex: O senhor Maneco foi a procura de um trabalho, porem chegando ao local disseram que ele não poderia mais trabalhar!

Por: Milene Andrade Sodré :)

Comparação é a figura de linguagem que estabelece uma relação de semelhança entre duas palavras ou expressões, atribuindo características de um termo a outro por meio de um elemento comparativo explícito. É a aproximação de dois termos entre os quais não existe alguma relação de semelhança, como na metáfora. A comparação, porém, é feita por meio de um conectivo (com,como,parecia e etc) e busca realçar determinada qualidade do meio termo.(como,tal.qual,assim,quanto etc.)

"A via-láctea se desenrolava
Como um jorro de lágrimas ardentes"
— Olavo Bilac

"O poema é como um gole d'água bebido no escuro."
- Mário Quintana
A comparação assemelha-se à metáfora, que não é mais que uma comparação não assumida, para acentuar a identidade poética entre as duas entidades comparadas.
Lendo a expressão "Os teus olhos são como lagos gélidos" existe uma comparação explícita denotada pelo conectivo "como". Contudo, se dissermos, "Os teus olhos são lagos gélidos", passamos a ter uma metáfora que passa a estabelecer uma relação de identidade poética em vez da mais prosaica comparação que mantém os dois objetos em universos distintos.

Por: Carolina Lima

segunda-feira, 10 de maio de 2010

METÁFORA



Metáfora



Metáfora é a figura de palavra em que um termo substitui outro em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. Essa semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem cria a metáfora. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo comparativo não está expresso, mas subentendido.

Na comparação metafórica (ou símile), um elemento A é comparado a um elemento B através de um conectivo comparativo (como, assim como, que nem, qual, feito etc. ). Muitas vezes a comparação metafórica traz expressa no próprio enunciado a qualidade comum aos dois elementos:

Esta criança é forte como um touro .
elemento A qualidade comum conectivo elemento B

Já na metáfora, a qualidade comum e o conectivo comparativo não são expressos e a semelhança entre os elementos A e B passa a ser puramente mental:
Do ponto de vista lógico, a criança é uma criança, e um touro é um touro. Uma criança jamais será um touro. Mas a criança é teria a sua força comparada á de um touro.
Veja o exemplo:

“O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais”(Carlos Drummond de Andrade)

A associação do tempo a uma cadeira ao sol é puramente subjetiva. Cabe ao leitor completar o sentido de tal associação, a partir da sua sensibilidade, da sua experiência. Essa metáfora, portanto, pode ser compreendida das mais diferentes formas. Isso não quer dizer que ela possa ser interpretada de qualquer jeito, mas que a compreensão dela é flexível, ampla.
Muitos verbos também são utilizados no sentido metafórico. Quando dizemos que determinada pessoa "é difícil de engolir", não estamos cogitando a possibilidade de colocar essa pessoa estômago adentro. Associamos o ato de engolir (ingerir algo, colocar algo para dentro) ao ato de aceitar, suportar, agüentar, em suma, conviver. Alguns outros exemplos:

A vergonha queimava-lhe o rosto.
As suas palavras cortaram o silêncio.
O relógio pingava as horas, uma a uma, vagarosa mente.
Ela se levantou e fuzilou-me com o olhar.
Meu coração ruminava o ódio.

Até agora, vimos apenas casos de palavras que assumiam um sentido metafórico. No entanto, existem expressões inteiras (e até textos inteiros) que têm sentido metafórico, como:
ter o rei na barriga: ser orgulhoso, metido
saltar de banda: cair fora, omitir-se
pôr minhocas na cabeça : pensar em bobagens , pensar em tolices
dar um sorriso amarelo: sorrir sem graça tudo azul: tudo bem
ir para o olho da rua: ser despedido, ser mandado embora

Como se pode perceber, a metáfora afasta-se do raciocínio lógico, objetivo. A associação depende da subjetividade de quem cria a metáfora, estabelecendo uma outra lógica, a lógica da sensibilidade.


POR: FAILLAN SOUZA