Regionalismo é o conjunto das particularidades linguísticas de uma determinada região geográfica, decorrentes da cultura lá existente. Uma de suas principais expressões é o dialeto.
No Brasil
Devido ao fato de a povoação do Brasil ter ocorrido em regiões distintas e distantes entre si (litoral nordestino, litoral fluminense e interior mineiro, por exemplo), o traço cultural de cada região influenciou o próprio desenvolvimento idiomático do português, ao longo da história. Em outras palavras, em cada região brasileira a língua portuguesa sofreu diferentes influências culturais, e por isto incorporou diferentes formas de expressão, o que aos poucos deu origem a diferentes dialetos, diferentes modos de expressar ou representar uma mesma ideia ou história, um mesmo sentimento ou conceito.
REGIONALISMOS DA BAHIA: BAIANÊS
• Eu vou capar o gato, abrir o gás, circular, me sair: Nada mais é que “eu vou embora”. Simples assim.
• Fazer tudo a culhão, a migué: É um sinônimo para a popular expressão “fazer nas coxas”, ou seja, fazer a esmo, de qualquer jeito, de forma negligente.
• Comer água, molhar as palavras, tomar ki-suco: ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica.
• Ôxe! Tá pensando que perna de barata é serrote, que beiço de jegue é arroz doce?: Achou mesmo que ia ser fácil? Esperou mesmo que ia conseguir?
• Êta! Tá retado mesmo!: É uma expressão muito usada para dizer que você está com a bola toda. Por exemplo, se você encontra um amigo que conseguiu subir na vida, conseguiu obter qualquer tipo de vitória, você usa a expressão.
• E aí, meu querido! Você é meu peixe, minha corrente!: E aí, meu camarada! Você é meu amigo, te considero muito!
• Rapaz, você fala mais que a nêga do leite: Você é um tagarela, fala pra caramba, não consegue parar de falar.
• Quem manda ter a língua maior que o corpo?: Você fala o que não deve, não sabe guardar segredo.
• É nenhuma!: Tudo ok!
• Cabeça de gelo, fique tranquilo!: Sem problemas, não se preocupe!
• Ir à festa? Aonde!? Não quero nem conta: Ir à festa? De jeito nenhum, jamais! Não quero nem saber.
• Tá vendo? Fica aí dando mole!: Você está perdendo oportunidades, está “vacilando”.
• (Homem para homem): E aí, sacana! Porra, viado, você é um cara da porra!: E aí, meu amigo! Você é uma ótima pessoa! (epa! muito cuidado com a utilização do “viado”. Só chame se a pessoa for muito sua amiga. Caso contrário, você irá comprar uma briga feia com o ofendido).
• (Mulher para mulher): Menina! Seu cabelo está show de bola!: Odiei o teu cabelo, ficou horrível.
FAILLAN SOUZA, HUMBERTO DIAS, ÍGOR COÊLHO.
No Brasil
Devido ao fato de a povoação do Brasil ter ocorrido em regiões distintas e distantes entre si (litoral nordestino, litoral fluminense e interior mineiro, por exemplo), o traço cultural de cada região influenciou o próprio desenvolvimento idiomático do português, ao longo da história. Em outras palavras, em cada região brasileira a língua portuguesa sofreu diferentes influências culturais, e por isto incorporou diferentes formas de expressão, o que aos poucos deu origem a diferentes dialetos, diferentes modos de expressar ou representar uma mesma ideia ou história, um mesmo sentimento ou conceito.
REGIONALISMOS DA BAHIA: BAIANÊS
• Eu vou capar o gato, abrir o gás, circular, me sair: Nada mais é que “eu vou embora”. Simples assim.
• Fazer tudo a culhão, a migué: É um sinônimo para a popular expressão “fazer nas coxas”, ou seja, fazer a esmo, de qualquer jeito, de forma negligente.
• Comer água, molhar as palavras, tomar ki-suco: ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica.
• Ôxe! Tá pensando que perna de barata é serrote, que beiço de jegue é arroz doce?: Achou mesmo que ia ser fácil? Esperou mesmo que ia conseguir?
• Êta! Tá retado mesmo!: É uma expressão muito usada para dizer que você está com a bola toda. Por exemplo, se você encontra um amigo que conseguiu subir na vida, conseguiu obter qualquer tipo de vitória, você usa a expressão.
• E aí, meu querido! Você é meu peixe, minha corrente!: E aí, meu camarada! Você é meu amigo, te considero muito!
• Rapaz, você fala mais que a nêga do leite: Você é um tagarela, fala pra caramba, não consegue parar de falar.
• Quem manda ter a língua maior que o corpo?: Você fala o que não deve, não sabe guardar segredo.
• É nenhuma!: Tudo ok!
• Cabeça de gelo, fique tranquilo!: Sem problemas, não se preocupe!
• Ir à festa? Aonde!? Não quero nem conta: Ir à festa? De jeito nenhum, jamais! Não quero nem saber.
• Tá vendo? Fica aí dando mole!: Você está perdendo oportunidades, está “vacilando”.
• (Homem para homem): E aí, sacana! Porra, viado, você é um cara da porra!: E aí, meu amigo! Você é uma ótima pessoa! (epa! muito cuidado com a utilização do “viado”. Só chame se a pessoa for muito sua amiga. Caso contrário, você irá comprar uma briga feia com o ofendido).
• (Mulher para mulher): Menina! Seu cabelo está show de bola!: Odiei o teu cabelo, ficou horrível.
FAILLAN SOUZA, HUMBERTO DIAS, ÍGOR COÊLHO.
muito legal a matéria
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